CACHAÇA EM VERSO E PROSA.

O Zé não dispensa uma Rapariga, bem geladinha, no calor do Rio! Sua adega vive cheia das "cumpaheiras"!

CACHAÇA

“Marvada” Dama, essência da cana, de muitos, também, Ama.

Como fazer para te esquecer?

Se o esquecimento é a alma de teu prazer.

Percorre meus capilares, logo no primeiro beijo,

Saio do corpo, sempre, num lampejo.

Doce e bendita, minh’alma medita, sob os efeitos que traz.

Não julgo, recebo e o que jorra de mim, jaz.

Na mesa de um bar, na sarjeta ou balcão,

 

Tua sina é viver no meu coração.

Fácil te ter, difícil te largar,

Fazes, de fato, me apaixonar.

Cachaça se bebe com história e patrocínio,

Se não for assim, vem logo o declínio.

Por isso menino, não se meta a besta,

 Aproveite o conselho e comece a criar.

Histórias benditas, malvadas, malditas,

Sem elas não há, caminhos a trilhar.

Opinião, Decisão, Providência.

O povo de Minas sabe o procedimento,

Leva-te a sério, durante uma vida, prá poder te ter por merecimento.

E mais uma coisa, antes de beber,

 Procure seu Zé, como um companheiro, para te proteger, durante o prazer.

ATMAN