É um segundo olhar,
Uma máscara sem rosto,
Algo que um vento forte e repentino pode levar.
Voam, também, na comemoração.
É uma peculiar elegância tradicional dos homens, mas que, nas mulheres, tornam-se charmosos, desafiadores.
É lembrança do tempo de meus avós, Confeitaria Colombo, macaquinho, Maria Fumaça, um trenzinho caipira, Villa Lobos, um charuto...
É, também, cortês, ao acenar para o músico, o poeta, o artista, para uma dama que pede passagem na calçada.
Protege do sol, da chuva e também serve para pedir esmolas, ou rodá-lo depois do show, vaquinha da cerveja, para a festa não acabar.
É solidário na espera, solitário num cabideiro, numa poltrona.
São comidos na hora da raiva, na decepção, pisados! Esmurrados e depois consolados, como se fosse um amigo
que acabamos de maltratar.
Ele ouve e nada diz...
Pois sua expressão estará na forma que puseres sobre sua cabeça.
Rogério Manzolillo
É isso, ele nos acolhe e nos aquece, nos protege, e logo após o uso o guardamos para um novo dia.
ResponderExcluirParabéns Manzoline, linda poesia!!!!!